sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Radiohead cai no forró

Faz tempo que o Radiohead é chapado (citam desde a época do Kid A) num disco do Talking Heads chamado Remain In Light, em que eles exploram polirritmias.


Cada instrumento toca numa assinatura de tempo diferente, criando uma textura.
Metade das músicas é assim (como These Are My Wicked Words, que eles tinham lançado antes), e a outra metade são leituras da banda de músicas que Thom Yorke já vinha tocando sozinho há algum tempo.



No meio das experimentações ritmicas, que parecem maracatu rural, entrou um baião (Morning Mr Magpie), e eu juro que em Little By Little tem um triângulo.

Fora isso, o disco todo é mixado como DUB. As frequencias são baixíssimas! Eu acho até que o título do disco se refere a isso. Vc sente a música quase vindo do estômago ou das tripas.

quarta-feira, março 04, 2009

At midnight, all the agents

O disco da trilha sonora começa com uma versão de 3 minutos de Desolation Row. Feita pelo My Chemical Romance.
Isso não é nada bom.
Espero que não seja o tom do projeto todo, porque eu nunca entendi como é possível cortar a coisa toda pra caber numa sessão de cinema.

segunda-feira, março 02, 2009

O tal do fresco update

Skeletal Lamping é um puta disco e Kevin Barnes é meu ídolo.

It's Blitz

Yeah Yeah Yeahs acabou de consolidar sua imagem como banda que vai viver dos antigos hits.
Não aguentei escutar o disco todo ainda, cheguei em mais da metade e não ouvi nenhuma guitarra.

sexta-feira, novembro 21, 2008

a vida etc

"If you don't know where you're going, any road will take you there." - George Harrison

"If you follow every dream, you might get lost." - Neil Young

"Connect the dots later." - Steve Jobs

"...a mile or more in a foreign clime to see farther inside of me" - Syd Barrett

Ser não é estar, é ir.

quinta-feira, outubro 16, 2008

o tal do fresco

É pra se fuder.

Eu conheço muito gay que é macho.

Saulo mesmo derruba qualquer um na cachaça.

Trabalhei com Belmar, que é um perfeito cavalheiro.

Agora o tal do fraaaasco, frango, frutinha, puto, viadinho, puta que o pariu, eu não tenho paciência.

E o cara não precisa nem dar a bunda pra ser fresco.

Feito Paulo.

Ou Kevin Barnes, que é casado, tem filho, mas curte uma via(da)gem glam tipo meio que de se maquiar, usar tanga, minissaia, tirar minissaia (NSFW, NSFH)...

Ano passado esse goba fez um disco que, se não era espetacular, pelo menos era muito bom (Hissing Fauna... Are You The Destroyer?), e me levou a ouvir o resto dos discos da banda dele - Of Montreal.

A conclusão óbvia é que Barnes é um gênio, e um arrombado fíi di rapariga. Ele consegue fazer melodias pop extremamente classudas, e assobiáveis, que colam na cabeça e te fazem dançar.

Quando o caboclo pega o violão pra tirar as porras das músicas é que a póica tróice o rabo. Dissonâncias, sequencias esquisitas, tempos quebrados de quebrar os dedos, músicas que mudam de tom quase de verso em verso, o maior sarapatel. Genial.

Agora nesse Skeletal Lamping ele fez um samba do crioulo doido de dar inveja ao Mr Bungle.

As "músicas" são fragmentos que começam e terminam arbitrariamente enquanto as faixas passam e os nomes vão mudando.

Não dá pra tocar no rádio, não dá pra botar numa festa pra dançar, não dá pra tirar no violão, é feito se você estivesse viajando no fluxo de consciência de seu Barnes, e o resultado não é satisfatório. Não tem nenhuma música pop redonda e perfeita feito Heimdalsgate Like A Promethean Curse, Suffer For Fashion, Wraith Pinned to the Mist and Other Games...

Ora porra: Disconnect The Dots !!!!!!

Ô Kevin, ( c a r a l h o , ) tais vendo tu quanta coisa boa tu já fez?

E chegam a ser patéticas as tentativas de chocar com as letras:
- "i'm so sick / of sucking this world's dick"
- "we can do it softcore / but you should know I take it both sides"

Deprimente. E pra um disco do Of Montreal, isso é muito sério.

sexta-feira, outubro 10, 2008

"parece que a sugesta anunciada não era exagero" - tradução livre do título do disco de bob


O produtor do disco novo do Metallica mandou eles tocarem como se estivessem fazendo uma sequencia pra o Master of Puppets e conseguiu exatamente isso - um disco parecido com o ...And Justice for All.


O disco "novo" de Bob Dylan tem tanta sobra do Time Out of Mind, que poderia ser muito bem uma sequencia.
Só que o Tome-lhe no ovo Out of Mind é muito igual, então essa sequencia é melhor que o original.
É legal ouvir Bob Dylan cantar blues ao invés de tocar esse som de arrasta-pé que foi o Modern Times.