Tem gente de quem você gosta, mas que você acaba evitando porque têm uns defeitos imbecis e chatos. Caetano Veloso, por exemplo, é um mentiroso compulsivo.
Ele ficou dizendo que queria fazer um disco de samba e um disco de rock. O seu último disco foi gravado com guitarra, baixo, bateria, e seu violão (alguns teclados aqui e ali). Então é este o disco de rock? Ele disse que não.
Pra tuas negas, doido. O caralho que não é.
Ele tem mania de dizer que vai fazer uma coisa, tentar, cagar no pau, e depois dizer que foi não. Vá se fuder.
Ele plageia Wilco, imita Raul Seixas, e enche as letras de referências a órgãos sexuais. Acho (achamos) que caetano não anda comendo ninguém, que coisa feia. Eu fiquei decepcionado, mas Debbie ficou deprimida de tão ruim que o disco é.
O grande erro que os velhos cometem quando tentam fazer "roquenrol" é achar que se limita ao formato, quando na verdade o formato não importa. O que importa é a urgência. Músicas feitas de má vontade, que não têm necessidade de existir, nunca serão rock.
4 comentários:
a despeito do disquinho de caetoso, discordo da última frase. muitos (bons) rocks tem essa de "músicas feitas de má vontade, que não têm necessidade de existir".
acho que o que faz uma canção rock ser rock, mais do que a musicalidade, é quando reflete uma atitude e comportamento de uma sociedade, principalmente da juventude.
aí nesse ponto eu concordo: velho fazendo rock, por estar deslocado no seu tempo, geralmente soa nesse formato velho-fazendo-rock, embora haja exceções. e embora "não soar rock" não seja necessariamente ruim.
pequena correção: " é quando reflete uma atitude e comportamento >transgressor< de uma sociedade, principalmente da juventude."
vixe, tou parecendo sociólogo falando.
Tá mesmo. Mas foi bom o comentário.
Postar um comentário